"Vesti la giubba"

"Vesti la giubba"

Ensaio Petite Messe Solennelle

Dia 5 de Março, das 21 às 23 horas (Conservatório de Música do Porto).

Manifestação

A manifestação pela defesa do Ensino Especializado da Música, será HOJE, dia 15 de Fevereiro, pelas 15h junto à Assembleia da República.

Infelizmente não posso ir a Lisboa. Mas, deixo o meu apoio aos que lá forem.

Ainda vivo num País que me deixa expressar. Penso eu. Expressar sem ofender.

Conhecer a Felicidade é conhecer a Liberdade;

Conhecer a Liberdade é conhecer a Coragem.

(Perdoem-me que não me lembro do autor, mas a frase está impressa

num busto presente nos jardins do Palácio de Cristal - Porto)

poetas à solta

REFUNDAÇÃO do Ensino Artístico (pensamentos a vulso; tirem as conclusões). Nº7

A alma de um povo são os artistas que a revelam, mas é o somatório de todos os artistas que dá a imagem completa.

Miguel Torga

Reforma do Ensino Artístico (pensamentos a vulso; tirem as conclusões). Nº6

Hoje, 11 de Fevereiro de 2008, cheira a indignação no Conservatório.

Ouço o silêncio do som e o som do silêncio. Os rostos falam!

Afinal temos Poetas à solta, e ainda há quem saiba jogar futebol!

Reforma do Ensino Artístico (pensamentos a vulso; tirem as conclusões). Nº5

Os alunos de Canto vão começar os estudos aos 15 anos? Os alunos de Tuba vão começar os estudos aos 10 anos?

E os cirurgiões tiram a especialidade aos 18 anos? E os juízes...também?

Seremos um país de virtuosos. Seremos a Ilha de Amores que Camões nos falou?

Andam Poetas à solta, mas não sabem jogar futebol!

Reforma do Ensino Artístico (pensamentos a vulso; tirem as conclusões). Nº4

Há Poetas à solta e que gostam de futebol.

Em Cadima, terra para mim desconhecida, mas que graças à evolução tecnológica, fiquei hoje a conhecer pelos melhores* e pelos mais preocupantes motivos...Em 1849 eram 11 316 habitantes. Hoje? Pouco mais de 3 mil...

As turmas da Escola Básica do 1º Ciclo da Taboeira:

1.º ano	2	José Francisco Apolónio
2.º ano	3
3.º ano	2
4.º ano	5

* Curiosamente, todos os depoimentos destes Poetas dizem-nos que no futuro querem ser Músicos.

Reforma do Ensino Artístico (pensamentos a vulso; tirem as conclusões). Nº3

Será possível treinar, explorando o máximo das suas capacidades, 3 guarda-redes ao mesmo tempo, na mesma baliza?

Como será dar aulas de piano, numa mesma aula, a 2, 4, 10, 20 crianças?

Reforma do Ensino Artístico (pensamentos a vulso; tirem as conclusões). Nº2

É preciso que um menino que nasce hoje, cumprir uma determinada profissão, realizar uma determinada profissão. Por outro lado, temos que olhar para o Futuro, para que quando o menino ficar reformado, ou desempregado ou reformado antes de tempo, como agora há tanta pessoa. Se é um poeta, um músico deve ter a possibilidade de exprimir dessa maneira. (...)

Reforma do Ensino Artístico (pensamentos a vulso; tirem as conclusões). Nº1

Eu evito meter politica neste blogue (não vou falar de um Homem, "Alegre" por sinal, que descontente com o seu partido, continua a abster-se e a ocupar a mesma cadeira há muitos anos; ele continua a acreditar no partido, eu queria acreditar nele; não vou falar de estádios de futebol, nem de alguém que quer doar um estádio na Madeira, nem do(s) negócio(s) e processos arquivados no futebol!). Por isso, deixo aqui um primeiro raciocínio:

Onde têm formação os jogadores profissionais de futebol? Nas aulas de Educação Física ou nas Academias de Futebol? Porquê? Dirão, com a discussão em ebulição que, as Academias são pagas, sustentadas, protegidas pelos clubes de futebol. Mas, quem patrocina os Clubes de Futebol? Está o futebol na Constituição como um direito do cidadão? Ou está lá a Saúde e a Educação? Nunca é demais relembrar o Grande Agostinho da Silva, Homem sábio, o Professor:

(...) É curioso, a melhor maneira de ser revolucionário em Portugal é a de ser Conservador do Século XIII, porque eles queriam apenas que as crianças pudessem crescer, desenvolver-se e chegar a adultas, sem nós os adultos perdermos a criança que há dentro de nós. Que a criança se desenvolvesse sem nenhuma pressão deformante, plenamente à sua vontade, tudo aquilo a que nós podemos chamar "Liberdade". Queriam que a vida se tornasse gratuita. Não que se tornasse mais barata do que era, que se tornasse gratuita. (...) que as cadeias desaparecessem para sempre, um monumento de um Passado que nem recordado seria.
Se isto foi uma discussão, foi uma coisa boa, no sentido etimológico da palavra, que é sacudir. Já que abanar as cabeças é bom, para saber se existir dentro delas alguma coisa.

A reforma do Ensino Artístico Especializado

Gosto do silêncio, é verdade. Mas gosto do silêncio do som. Não gosto do silêncio dos rostos.

Gosto do som das palavras quando leio, mas das palavras dentro de mim.

O ruído perturba-me porque o silêncio do som e o som do silêncio não conseguem fluir no contraponto desejado.

Estou a ficar minima(l).

A minha reflexão ainda está AQUI

O que se diz AGORA

Que se fale! Que se diga! Que se cante! E quando se atropelarem nas palavras, vereis que isto era, apenas, o passado - cada vez mais sinónimo de esquecimento. Vereis um rosto, em silêncio.

Do outro lado do mar, e do outro lado dos EUA...

(...) The Center on Education Policy survey found that U.S. students have been spending more time on math and reading and less on other subjects since 2001. The 2007 report, which examined how No Child Left Behind had affected curriculum and instructional time, showed that 16% of districts surveyed had reduced class time for art and music."We've raised the stakes now for schools so high that the decisions are different," said Julie Bell, education program director for the National Conference of State Legislatures. "That ultimate determination of whether your school's going to succeed or not -- that's obviously what's driving the budgets."Education Secretary Margaret Spellings said schools don't have to choose between reading and math and the arts."This notion that these things are mutually exclusive, I completely reject," she said.Mike Blakeslee, deputy executive director of the National Assn. for Music Education, agrees.Outside groups and after-school programs can't replace daily efforts by certified teachers, he contends. "Music is a discipline like any other. It needs ongoing, planned, sequential delivery. If the kids are only getting nominal exposure to music education, that's frankly not enough."In some districts, the solution is to partner with community groups to provide extra arts opportunities, such as field trips to museums or performances at school assemblies, while hiring more teachers to provide daily instruction.The Los Angeles Unified School District uses community arts groups to work with teachers on professional development. The district is also working to put at least four arts teachers -- in dance, music, visual arts and theater -- in every elementary school. So far, 340 out of 500 schools have teachers in all of those subjects, said Richard Burrows, director of arts education for the district."It's the right thing to do," Burrows said. "When students see the arts as part of their daytime learning, they see it as equally important as math and reading."The Dallas Independent School District, with help from community partners, is creating arts "hubs" in libraries and other community facilities. The district also plans to hire 140 new music and arts teachers in the next three years, with a goal of exposing elementary school students to 45 minutes of art and music in school each week. It will cost the district about $7 million out of its budget of more than $1 billion.Advocates say it is money well spent."It's a huge need in urban areas," said Craig Welle, executive director of enrichment curriculum and instruction for the district. "It's not just about preparing kids for careers -- it's about preparing them to lead good lives." (...)

Retirado DAQUI

Interessante, não?